Muitos acham que a tarefa mais significativa de um novo pontificado seria restaurar a eclesiologia do Vaticano II ressuscitando o conceito de povo de Deus. Paradoxalmente, o maior adversário do conceito de povo de Deus foi aquela pessoa que acabava de publicar um livro sobre "O novo povo de Deus". Os defensores mostraram-se menos rigorosos do que os opositores. Evidentemente, ninguém podia rejeitar abertamente um Concílio Ecumênico, mas as críticas tendiam a relativizar o valor dos documentos, pôr em evidência as insuficiências ou as contradições. Depressa espalhou-se o rumor de que o Vaticano II estava superado, que fora influenciado por circunstâncias históricas que já pertenciam ao passado, que os bispos se tinham deixado levar por emoções sem olhar criticamente o mundo com o qual queriam caminhar. Bem depressa também a oposição concentrou os seus ataques contra a ideia de ''o povo de Deus''. Na realidade, muitos estavam espantados pela perspectiva de mudar alguma coisa nas estruturas ou nas condutas tradicionais da Igreja, e temiam que o conceito de povo de Deus fosse usado para pedir reformas. Aceitavam ideias, com a condição de que não se tirassem delas consequências práticas. Ou então esperavam resultados imediatos permitindo um novo triunfalismo e, quando viram que os triunfos não chegavam, voltaram para trás.
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Autor |
José |
Editora |
PAULUS EDITORA |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
416 |
Ano de edição |
2002 |
Número de edição |
2 |