?[...] O inconsciente do qual vamos tratar é aquele que leva o ser falante a responsabilizar-se pela invenção de seu estilo singular de usufruir de seu corpo e de sua vida. No discurso da psicanálise difundida nos meios de comunicação, responsabilidade e inconsciente não são termos que aparecem conjugados, chegando a ser considerados excludentes. Assim, a responsabilidade estaria associada à consciência plena e onde houvesse inconsciência não poderia haver responsabilidade. Diante de um ato que cometeu - voluntária ou involuntariamente - e sobre o qual estranha a própria participação, é comum a pessoa dizer: ?Só se foi o meu inconsciente?. No século xxi, o psicanalista que acredita no inconsciente irresponsável não trata o sintoma e não cura. É urgente considerar a responsabilidade pelo que é inconsciente, pois já não podemos mais contar com as ficções - tais como a do mito paterno - que, até o século passado, nos permitiam escapar, dizendo: ?Foi por causa de papai?. Também a clínica psicanalítica, por essas mesmas razões, atravessa um novo momento. [?]? - Trecho da Introdução
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| Autor | Jorge Forbes |
| Editora | EDITORA MANOLE |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 240 |
| Ano de edição | 2012 |
| Número de edição | 1 |

