Por que estabelecer um diálogo entre as obras de Wilhelm Reich e Baruch Spinoza? Spinoza é um dos maiores filósofos da imanência, que apresentou no século XVII um método geométrico, não antropocêntrico, de compreensão de Deus ou da Natureza e, em sua Ética, demonstrou como pode variar a potência dos corpos no sentido de afetarem e serem afetados, bem como a potência das mentes de imaginar e produzir ideias adequadas. Reich, séculos adiante, tornou-se discípulo de Freud e nutriu-se das discussões nascidas no Zeitgeist de 1900 que se estenderam, ao longo do século XX, à Física, Biologia, Neurologia e Filosofia Natural, que o conduziram a uma compreensão energético-sistêmica da realidade para além do mecanicismo fisiológico e das representações mentais. Por meio de uma epistemologia distinta da de Reich, os escritos de Spinoza nos auxiliam no entendimento de uma unidade corpomental a partir de uma mesma substância cósmica, enquanto que as investigações do primeiro sobre sexualidade, autonomia funcional do corpo e economia energética aportam elaborações originais que não poderiam ter sido antevistas pelo filósofo em sua época. É um diálogo que pode vir a beneficiar tanto as práticas de orientação reichianas quanto spinozistas
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Autor |
José Vicente Carnero |
Editora |
EDITORA UFPR |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
413 |
Ano de edição |
2021 |
Número de edição |
1 |