Fernando Pessoa, Kafka, Musil, Rilke inauguram uma literatura que toma as relações da palavra consigo própria como um ato de primeira ordem num mundo sem certezas. Mas, para Pessoa, a questão central é a existência do sujeito, o que convida a psicanálise a um inquietante diálogo com sua obra. De fato, um efeito hiperbólico da ficção é inseparável da heteronímia: nossas lembranças, nossa história e identidade seriam mera ficção? Ameaça também necessariamente presente na psicanálise, tal é a tese deste livro. Nesse caso, em que pese a recusa veemente de Freud, cabe falar em ficcionalidade da psicanálise, isto é, uma abertura entre ficção e realidade sem a qual a psicanálise não poderia existir...
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L004-9788521213345 |
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Autor |
Nelson da Silva Junior |
Editora |
BLUCHER |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
332 |
Ano de edição |
2019 |
Número de edição |
1 |