O livro analisa a questão do luto, passando pelas visões de Freud, Lacan e Kenzaburô Ôe, buscando uma nova visão do luto. O caráter determinante do não-cumprido nos fez tomar ciência de que, em nosso tempo de morte seca, já que a mortalidade infantil deixou de ser o que era, o paradigma do luto é o luto do filho. Daí a questão: é imaginável, é possível que, assim, a morte do filho tinha acabado por tomar esse lugar? Em que condições poderia ela ter sido levada a esse estatuto de paradigma gramatical para todo luto? Terá sido preciso para isso, para que fosse avaliada a uma vida de cada um sem outro recurso que essa própria avaliação enquanto humana (ainda que humana demais), que Deus não fosse mais reconhecido como tendo em mão, Ele e Ele só, as cartas do juízo, com efeito, necessariamente final.
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| Autor | Procópio Abreu |
| Editora | CIA DE FREUD |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 424 |
| Ano de edição | 2004 |
| Número de edição | 1 |

