O mandato social que foi outorgado à psiquiatria na aurora da modernidade delineou uma linha divisória entre loucura e sanidade, pela qual a desrazão foi medicalizada e finalmente transformada em alienação mental. No caldo de cultura da Revolução Francesa enunciou-se a transitividade entre razão e desrazão, rompendo com a inflexibilidade presente na Idade Clássica, quando se conjugavam sempre no intransitivo. Esta mudança, que caucionava a crença num projeto terapêutico para a loucura, mostrou também a impossibilidade de reconhecimento desta em sua singularidade e diferença. Este livro se debruça sobre a filosofia de Nietzsche para propor uma transvalorização da ética e da política, com a finalidade de reconhecer não apenas a positividade da loucura como experiência, mas também de que maneira ela pode ser um remodelador de nossa cultura. SOBRE A AUTORA ANA MARTA LOBOSQUE é psiquiatra de um Centro de Referência em Saúde Mental (serviço de atendimento a crises substitutivo ao hospital psiquiátrico); coordenadora do Fórum Mineiro de Saúde Mental; supervisora clínica de serviços de saúde mental em diversas cidades brasileiras; e autora dos livros Princípios para uma clínica antimanicomial (Hucitec, 1997), Experiências da loucura (Garamond, 2000).
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| Autor | Ana Marta Lobosque |
| Editora | GARAMOND |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 200 |
| Ano de edição | 2011 |
| Número de edição | 1 |

