É bonito ver como a poesia pode ser pura poesia. E fi camos iluminados à luz da escrita. Entendi isso diante de Rembrandt, quadros que o artista construiu para falar de seres, ideias, sentimentos, ou para se livrar da emoção como escrevia Eliot, e o que da tela irradia e nos atrai sem parar afi nal é uma luz - vinda de onde? - se todo o espaço no entorno da cena é sombrio. A luz de lugar nenhum vem da pintura. Sendo assim, cada verso aí dentro responde à pergunta radical desta poética: "O que foi feito daquele amor?". Poema bom. Conheci a poesia de Francisco Caruso através de Cecilia Costa, lendo para mim, no meio da pandemia, poemas Do amor silenciado e Do amor perdido, por telefone. Tanta saudade de ler os poemas de alguém para o Gullar ao telefone... Ele certa vez leu para mim Veinte poemas de amor y una canción desesperada, de Neruda. Bem no espírito do que recomendo aqui. E o que melhor dizer da importância de um poeta, que dar a saber que andamos a ouvir poema seu no viva-voz...? Cláudia Ahimsa Poeta, escritora e crítica de arte
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| Autor | Francisco Caruso |
| Editora | LIVRARIA DA FÍSICA |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 112 |
| Número de edição | 1 |

