Os anos 80 redescobriram o jazz. Ícones desse gênero musical, como o saxofone ou jazzmen improvisando em night clubs esfumaçados, passaram a freqüentar os comerciais de TV, as telas de cinema e as revistas sofisticadas. O jazz voltou à moda. No Brasil, esse fenômeno trouxe não apenas a formação de novos grupos musicais, mas também significou festivais de jazz anuais e um expressivo aumento das turnês de músicos estrangeiros pelo país. O mercado fonográfico e de espetáculos se abriu para o jazz. É esse processo recente que Jazz ao Vivo, de Carlos Calado, delineia, através de reportagens e entrevistas com jazzmen e bluesmen nacionais e estrangeiros, e através de flagrantes de sua relação direta com o público, no calor de performances em festivais e casas noturnas.