“Imagine um homem que pela primeira vez na vida vê uma única árvore em plena floração no verão. Depois de alguns meses, no outono, as folhas desta árvore mudam de cor e eventualmente caem. O homem acredita que algo deve estar errado com a árvore, pois não imagina por que ela perderia todas as lindas folhas. Ele tem certeza de que deve haver algo para curar a árvore doente e moribunda. Depois de examinar a árvore com mais precisão e perceber microorganismos e bactérias nela, ele acredita que esses microorganismos prejudicaram a árvore, e então, ela adoeceu. Sendo assim, ele pulveriza a árvore com substâncias tóxicas repetidas vezes durante as próximas semanas e meses para mortificar todos os microrganismos.
E de fato: na primavera seguinte, novas folhas estão pululando por toda parte na árvore. O homem está feliz e muito orgulhoso por ter conseguido ajudar a natureza a salvar a árvore, graças à sua inteligência superior...Na primavera seguinte, porém, a árvore não produz folhas novas, mas permanece nua. Inicialmente, ele se surpreende, mas depois de pensar bem, chega à conclusão de que a árvore já estava tão gravemente doente que ele não poderia evitá-la nem com suas substâncias tóxicas. Simplesmente não poderia ter ajudado a pobre árvore doente.
Como essa história, a Medicina atual não entende que existem processos que ocorrem constantemente no corpo humano, como na natureza, que não são de form alguma “malignos” e não precisam ser interrompidos ou evitados por intervenções artificiais”.


- Lars Peter Kronlob