A crise na saúde é o tema desta obra. O assunto, que tem suscitado discursos inflamados em todos os setores da sociedade, é tratado por Fermin Roland Schramm a partir de um enfoque filosófico, baseado em uma ética natural ou ética da saúde. A proposta desenvolvida ao longo do texto é sustentar um ponto de vista sanitário que seja autônomo e ao mesmo tempo, ultrapassar as tradicionais dicotomias entre público e privado, direitos e deveres (individuais ou coletivos, imediatos ou futuros). Por meio da análise filosófica dos problemas, o autor aborda os termos da controvérsia sobre modernidade, pós-modernidade e modernidade tardia, e ainda faz uma avaliação dessa controvérsia.