A obra Heróis e anti-heróis do sertão de Lins do Rego convida o leitor de literatura a uma reflexão sobre os romances Pedra Bonita (1938) e Cangaceiros (1953), do reconhecido romancista paraibano. Tomados como “ciclo do cangaço, misticismo e seca” por José Aderaldo Castello, esses dois romances são lidos, criticamente, aqui, como um só: o primeiro tem sua continuidade no segundo, conforme nos alerta o próprio autor, José Lins do Rego. O cangaço, o misticismo (para nós, messianismo) e a seca são temas que alimentam, há décadas, o imaginário do sertão nordestino e a pesquisa histórica e sociológica. Transpostos ao plano da ficção, esses temas, já quase míticos, agregam-se a aspectos peculiares da cultura regional, especialmente o repente dos violeiros e a poesia dos folhetos. Pedra Bonita e Cangaceiros reúnem tudo isso em um só plano, o da reinvenção artística, na trama romanesca. Consoante o imaginário popular, nutrido pela corrente histórica, seus personagens são, a um só tempo, heróis e anti-heróis, vítimas e bandidos. Desse modo, a presente obra oferece uma leitura instigante das citadas narrativas de José Lins do Rego, leitura essa que chama, a um primeiro plano, as inquietantes questões regionais que reverberam na vida presente e na memória dos que fazem parte deste importante pedaço do Brasil: o sertão do Nordeste.
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| Autor | Elri Bandeira de Souza |
| Editora | APPRIS |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 131 |
| Ano de edição | 2019 |
| Número de edição | 1 |

