John Milton escreveu em Areopagitica (1644) que os livros não são objetos sem vida, tampouco são inertes. Eles circulam pela sociedade. São lidos, interpretados e debatidos. Carregam ideias, projetos, perspectivas e críticas. Levam consigo a inventividade daqueles que os fabricaram. Os autores, sem dúvida, são fundamentais, mas outros personagens são igualmente imprescindíveis na composição desses objetos multifacetados. Revisores, compositores, tipógrafos, editores, encadernadores e livreiros, nesse sentido, dão forma aos textos. Nenhuma obra existe fora de seu suporte material, o qual depende de decisões, atividades e estratégias desses agentes. Suas ações, por consequência, também transformam esses sujeitos em autores dos textos que publicam. É dessa consideração que parte Revolução em papel e tinta. Examinando as atividades editoriais e comerciais de dois livreiros londrinos, Hannah Allen e Livewell Chapman, a obra discute como eles expressaram seus próprios anseios políticos e religiosos nas páginas que confeccionaram e difundiram durante o turbulento contexto da Revolução Inglesa.
Código: |
L004-9788584802395 |
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Altura (cm): |
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Espessura (cm): |
2,00 |
Autor |
Verônica Calsoni Lima |
Editora |
EDITORA UFPR |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
380 |
Ano de edição |
2024 |
Número de edição |
1 |