Ao explorar a vida cultural dos escravos africanos na fase inicial do mundo colonial português – com especial enfoque nos escravos oriundos da África Central que sobreviveram à sua viagem para o Brasil – o autor levanta o véu das suas vidas como africanos, e não como novos brasileiros.
James Sweet identifica os ritos culturais específicos e as crenças que sobreviveram à sua transplantação na diáspora afro-portuguesa, e argumenta que estes não foram objecto de crioulização imediata, antes permaneceram caracteristicamente africanos durante algum tempo.
Os escravos transferiram para o Brasil muitas das suas práticas culturais nativas – incluindo estruturas de parentesco, rituais de adivinhação, ordálios, ritos fúnebres, tabus alimentares e sociedades secretas – práticas essas que se mantiveram constantes numa fase inicial, embora os significados dos ritos se tenham transformado à medida que os escravos tentavam lidar com a sua nova situação e ambiente. Esta obra permite um novo olhar sobre a cultura africana na sociedade dos escravos brasileiros, o que, por sua vez, também contribui para que possamos entender melhor o complexo processo de crioulização e sobrevivência cultural.
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Autor |
James H. Sweet |
Editora |
EDIÇÕES 70 |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
353 |
Ano de edição |
2007 |
Número de edição |
1 |