Em escala planetária, o que circula ou não entre as culturas? Fazemos tal experiência através da globalização: vivemos no fluxo imediato das ocorrências em todo o mundo, difundidas pelas agências de notícias; entretanto, paradoxalmente, subsistem nossas antigas maneiras de sentir. Apesar de não constituir algo novo, o desmoronamento progressivo de universos estanques ganhou prodigiosa aceleração, em particular, no limiar da Idade Moderna. Tal constatação é ilustrada neste livro através do confronto entre dois textos quase contemporâneos: uma crônica do Novo Mundo redigida em Istambul, em 1580; e Repertório dos tempos, obra escrita na Cidade do México, em 1606, que aborda de forma bem detalhada o império dos turcos. Por que razão e de que modo estavam os turcos em condições de conhecer um número tão grande de aspectos relativos à América? Por que os leitores da capital mexicana se questionavam a respeito dos otomanos? Servindo-se da arte da montagem cinematográfica, Serge Gruzinski entabula o diálogo entre esses textos para sublinhar as singularidades de duas visões a do Islã e a da América já atentas uma à outra, sem deixarem de ser irredutivelmente diferentes. E, como pano de fundo, esta questão: o que significava pensar o mundo no final da Renascença?
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| Autor | Serge Gruzinski |
| Editora | AUTÊNTICA |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 192 |
| Ano de edição | 2025 |
| Número de edição | 1 |

