Em país que, com tristeza, sentimos ainda estar imerso, enredado em privilégios senhoriais e patriarcais, mais um esforço para rompermos “qualidades do colonialismo” que perduram em nossas culturas de olhos voltados ao exterior, olhando para dentro do Brasil e de nós mesmos. Como contextualizou Michel de Certeau, a letra – inicialmente usada para leitura e interpretações de sermões e parábolas bíblicas – com a “descoberta” do Novo Mundo e o advento do Estado-nação, alçou voo em direção a “escrita conquistadora do Outro”, desde e com princípios, interesses, valores estatais. Como bem situa Ênio José da Costa Brito “a história desenvolveu-se no início da criação do Estado Moderno, que tem na ideia de soberania sua peça chave”, com historiadores centrando-se, reforçando histórias nacionais, à margem de relevâncias de processos históricos. O paradigma atlântico e novos olhares à diáspora e escravismo só em fins do século XX supera as tradicionais abordagens estatais, voltando atenções a outros agenciamentos políticos e culturais.
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| Autor | Ênio José da Costa Brito |
| Editora | PACO EDITORIAL |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 252 |
| Ano de edição | 2018 |
| Número de edição | 1 |

