Tema clássico, a Independência do Brasil continua a suscitar debates entre historiadores. Neste livro, ela é tratada de um ponto de vista ainda pouco conhecido: as transformações nas maneiras de perceber e representar o tempo, e o sentimento de instabilidade que marcou os protagonistas desse processo. Ao analisar a dinâmica de elaboração de concepções e narrativas sobre o passado em jornais publicados no Brasil durante os anos de 1821 e 1822, a autora identifica e documenta identidades coletivas de uma época em que ainda não se sabia, exatamente, quem eram os brasileiros, e no que poderiam se diferenciar dos portugueses.
Da diferenciação desses dois elementos surgiria a Independência do Brasil. Além disso, essas leituras do passado feitas no passado, por jornalistas, políticos e leitores, representaram um primeiro esforço de elaboração e reconhecimento de uma história nacional brasileira, e que seria posteriormente retomado e aprofundado pelos nossos primeiros historiadores profissionais ainda no século XIX, como aqueles agrupados em torno do IHGB.
Sobre a autora: Cristiane Camacho dos Santos nasceu em São Paulo em 1979. É mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), com a dissertação Escrevendo a história do futuro: a leitura do passado no processo de independência do Brasil, e que deu origem a este livro. Lecionou História em escolas de Ensino Fundamental e Médio da capital paulista. Atualmente, desenvolve pesquisa de doutorado sobre a produção intelectual do abade de Pradt e a apropriação de suas ideias no processo de independência do Brasil.
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Autor |
Cristiane Alves Camacho dos Santos |
Editora |
ALAMEDA EDITORIAL |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
240 |
Ano de edição |
2017 |
Número de edição |
1 |