Quem foi Rufina e como ela morreu, não se sabe muito bem. E seria uma violência etnocêntrica definir o que de fato aconteceu. Dessa violência, é preciso sublinhar, Joaquim dos Santos fugiu com determinação e conhecimento de causa, assim como o diabo foge da cruz. O que se tem aqui, nesse cuidadoso encadeamento que caracteriza as boas dissertações de história social da cultura, é o conjunto de vozes que Joaquim escutou, gravou e transformou em fonte de interpretação histórica, com sensibilidade e método. Como historiador afeito ao diálogo, Joaquim não fez da captação das vozes uma captura. Ele não partiu simplesmente em busca da verdade factual. Para ele, a verdade está na historicidade da lembrança, no caleidoscópio que é voz da memória, na multiplicidade de tempos com a qual a memória se faz. Francisco Régis Lopes Ramos Professor Titular da UFC e pesquisador do CNPq
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| Autor | Joaquim dos Santos |
| Editora | CRV |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 184 |
| Ano de edição | 2021 |
| Número de edição | 1 |

