A partir de finais do século XVIII, mas sobretudo durante o século XIX, toma força um novo gênero literário consagrado às boas maneiras. Escritos de modo claro e didático, os guias de boa conduta dedicavam-se à "ciência da civilização" e introduziam seus leitores nas atividades que marcavam a vida de sociedade: bailes, reuniões, saraus e jantares. No entanto, juntamente com a civilidade vinha o aumento do embaraço, que se traduzia, nesse casso, em regras de higiene. Os manuais aconselham a evacuação diária, banhos de quinze em quinze dias, além da troca de roupa-branca tão logo esteja suja. A cicilização leva sempre à restrição dos costumes, e a dificuldade está em evitar o gesto natural. Reprimir o espirro, não coçar a cabeça e muito menos meter os dedos no nariz, não levar a mão à boca nem roer as unhas, nunca arrotar: nos manuais estarão descritas atitudes e gestos que passam a ser obrigatórios.
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| Autor | J. I. Roquette |
| Editora | COMPANHIA DAS LETRAS |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 408 |
| Ano de edição | 1997 |
| Número de edição | 1 |

