• A estetização da doença na ficção de Lúcio Cardoso

Para metaforizar essa modernidade rasurada em Maleita, não-realizada em Salgueiro e carcomida na Crônica da casa assassinada, Lúcio Cardoso, cujas obras causam tantas inquietações, usa a doença como recurso estético, para que possa conduzir, por muitas vezes e de variadas formas, a trama narrativa, engendrando uma forma literária que além de consolidar uma poética da modernidade, também inaugura um estilo cardosiano de representar, pela literatura, a desagregação nacional, através das ruínas de uma tradicional casa mineira com a dissolução dos laços afetivos ou através do choque cultural entre o primitivo herdado ainda da colonização e a civilidade do urbano industrial e, até mesmo, na representação da miséria humana, fruto do abandono e da exclusão.

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Autor Carlos Roberto da Silva
Editora LISBON PRESS
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 336
Ano de edição 2022
Número de edição 1

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A estetização da doença na ficção de Lúcio Cardoso