“O destino de Masoch é duplamente injusto”, resume Deleuze, um dos mais importantes pensadores contemporâneos. Sacher-Masoch, que inspirou a formulação do neologismo “masoquismo”, teve ao longo dos anos sua obra praticamente esquecida e associada com os escritos do Marquês de Sade. O filósofo realiza uma brilhante leitura comparativa entre as obras do austríaco e de Sade, atento ao valor literário e ao viés psicanalítico. Um livro que ilustra bem a ideia deleuziana de que o artista ou o escritor é um pensador tanto quanto o filósofo ou o cientista.
“Para Deleuze, a literatura é uma atividade clínica, e o grande artista é mais um médico do que um doente.”
Roberto Machado, professor de filosofia da UFRJ.
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Autor |
Gilles Deleuze |
Editora |
ZAHAR |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
136 |
Ano de edição |
2009 |
Número de edição |
1 |