Trata-se o nosso tema, de uma questão que pretende atingir o cerne da possibilidade de sobrevivência do humano. Pois o problema, neste início de século, parece ser exatamente uma urgentíssima reconsideração radical do humano, da vida, do mundo, a partir da Alteridade desde onde significam, onde se evitem os desvios idealistas ou de outro teor e outras mega-construções totalizantes, que nada mais fazem do que levantar contínuas cortinas de fumaça sobre as questões reais, enviando-as para a dimensão de meros jogos de conceitos intelectualmente bem-acabados que, como bem tem ensinado a história, são bem mais flexíveis do que gostariam de crer seus autores: neles cabe muita coisa, inclusive a negação real – ou seja, no âmbito e no decorrer áspero do dia a dia – de seus bem-intencionados propósitos. Em termos mais diretos, está-se às voltas com a necessidade impostergável de penetrar novamente na utopia do humano, na feliz expressão de Catherine Chalier, desde estruturas de sobrevivências do vital. Pois essa é uma questão de sobrevivência real; e, nesse esquema tão agudamente agressivo, a filosofia não pode ficar calada. E a investigação sobre o tema da Alteridade é, nesse sentido, uma expressão aguda deste não-calar-se.
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Autor |
Ricardo Timm de Souza |
Editora |
ZOUK |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
328 |
Ano de edição |
2022 |
Número de edição |
1 |