Nos quatro ensaios que compõem esta defesa do fervor, Adam Zagajewski desenraíza a criação literária e reafirma a literatura como um conjunto de peças moventes que orbitam os sujeitos, a dúvida, as democracias e a presença. Avesso às classificações e arremetendo contra os juízos generalizantes, destaca a mornidão das leituras individualistas para cravar: Talvez, então, o verdadeiro fervor não divida, mas una. E nem leve ao fanatismo, nem ao fundamentalism. O poeta e ensaísta polonês navega entre Czeslaw Milosz e Emil Cioran, entre Thomas Mann e Simone Weil; produz-se assim um posicionamento apaixonado em defesa da literatura, contra a «tagarelice interminável de literatos satisfeitos consigo mesmos». Em uma prosa que recende o grande poeta que foi, Zagajewski se dirige com energia e lirismo às questões centrais da poesia do século XX, sem perder jamais a esperança: Talvez algum dia o fervor volte a nossas livrarias, a nossas mente.
| Código: | L002-9788592649814 |
| Código de barras: | 9788592649814 |
| Peso (kg): | 0,200 |
| Altura (cm): | 196,00 |
| Largura (cm): | 10,00 |
| Espessura (cm): | 1,00 |
| Autor | Adam Zagajewski |
| Editora | EDITORA ÂYINÉ |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 108 |
| Ano de edição | 2021 |
| Número de edição | 1 |

