Dicionário de Filosofia'' reúne um repertório singular de verbetes, do qual emerge, como projeção possível, uma tentativa de ''reconstrução'' da filosofia, que tem como bandeira o melhor e mais avançado conhecimento fatual e, como armas, as ferramentas forjadas pela lógica e pelas matemáticas. Num apelo naturalista à substância e à forma, as entradas referem-se, dentre outros tópicos, por exemplo, a problemas ontológicos acerca da natureza do espaço e do tempo, e sempre sob o ângulo de seu materialismo científico, o epistemólogo Mario Bunge não poupa sua crítica ao caráter metafísico, idealista, religioso ou mágico de qualquer ''saber'', pensamento e ideário filosófico que não veja os processos mentais como cerebrais e a linguagem como subproduto ou, no máximo, como parceiro da cognição. Este Dicionário de Filosofia será de grande proveito para o leitor interessado na ciência da natureza, na epistemologia, na lógica e na filosofia, permitindo-lhe um acesso claro e, ao mesmo tempo, profundo ao universo de conhecimento aí focalizado através de uma leitura agradável e instigante.