Pensar a filosofia moral a partir da obra do filósofo alemão Theodor W. Adorno (1903-1969) significa aceitar o desafio de pensar uma racionalidade prática concebida esteticamente. Pois não seria a experiência moral aquela manifestação da razão humana que contém os elementos para introduzir uma vertigem no interior do discurso filosófico sobre a moral? Se a teorização filosófica sobre a moral pode ser entendida, em grande parte, como reação a uma vertigem advinda do medo da perda da razão na natureza, e da consciência nas pulsões o pensamento de Adorno mostra como é a própria vertigem da consciência que possui um significado moral: essa vertigem mostra que não pode haver moral incondicionada, assim como não há razão incondicionada. Que a matéria e o sofrimento, inclusive dos animais, não são o indício de uma unidade superior, sublime, do Ser e do Sentido. Que a filosofia, enfim, como o conhecimento, não possui completamente nenhum de seus objetos, como afirma Adorno, na Dialética negativa. É por isso que a filosofia moral só pode persistir na condicionalidade e na atenção ao fragmentário, ao individual e à dor. Ou seja, na atenção àquilo que tem sido sempre considerado pela filosofia como acidental na marcha da razão na história.
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| Autor | Douglas Garcia Alves Júnior |
| Editora | EDITORA ESCUTA |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 376 |
| Ano de edição | 2005 |
| Número de edição | 1 |

