• O Haiti como locus ficcional da identidade caribenha

Neste trabalho, fazemos uma análise da representação identitária simbólica dos heróis haitianos – Toussaint Louverture e Henri Christophe – principalmente, que são tematizados em diversas obras de escritores não haitianos que veem na rebeldia daqueles (ex)escravos um ato heroico, que marcou não somente o Haiti como primeira nação negra, mas também todo o Caribe, como espaço povoado por pessoas oriundas de outros continentes, portanto, espaço da crioulização, como aponta Glissant. O objetivo do livro é mostrar como a Revolução de Saint-Domingue/Haiti e seus heróis inspiraram os autores das obras literárias do corpus pesquisado: o romance El reino de este mundo, do cubano Alejo Carpentier (escrito em 1948, publicado em 1949), o ensaio Toussaint Louverture - La Revolution Française et le problème colonial (1962) e a peça La tragédie du roi Christophe (1963), do martinicano Aimé Césaire, a peça Monsieur Toussaint (1961) do martinicano Édouard Glissant e duas obras de autores francesas – o poema dramático Toussaint Louverture (1963), escrito entre 1839 e 1850, de Lamartine e o romance Bug-Jargal (1912), de Vitor Hugo, escrito em 1818, publicado pela primeira vez em 1826. Desejamos a vocês, novas descobertas do entrecruzamento entre ficção e História!

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Autor Maria Helena Valentim Duca Oyama
Editora CRV
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 160
Ano de edição 2020
Número de edição 1

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O Haiti como locus ficcional da identidade caribenha