No processo de nacionalização da capoeira baiana, o convívio entre capoeiristas e membros de uma elite intelectual deu forma a uma produção intensa de sentidos sobre a capoeira, como um fluxo circular. Carybé, amigo de Jorge Amado, se dedicava às amizades com capoeiristas e praticava nas rodas junto com estes. Era retratado nas fotos de Pierre Verger, mas também pintava os movimentos dos capoeiristas em telas e painéis.
Pastinha, amigo de Carybé, abrira sua Escola de Capoeira no Largo do Pelourinho, a mesma onde podemos ver os personagens de Jorge Amado, “vadiando” no começo da noite em Tenda dos Milagres. Bima é criticado Édison Carneiro e Jorge Amado, mas será o responsável por se apresentar para Getúlio Vargas, em encontro organizado por folcloristas.
As afinidades que estabeleceram estes e outros personagens, num período de incorporação massiva de símbolos populares pelo Estado, foram explosivas para a projeção que a capoeira baiana teve, embalada pela musicalidade peculiar do berimbau.
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Autor |
Mauricio Acuña |
Editora |
ALAMEDA EDITORIAL |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
280 |
Ano de edição |
2014 |
Número de edição |
1 |