O ano é 1992. E na noite de 17 de junho, mais de 105 mil são-paulinos encheram o Estádio Cícero Pompeu de Toledo para a partida final da Copa Libertadores da América. O São Paulo enfrentou o Newell’s Old Boys, da Argentina, precisando reverter o placar de 1 a 0 sofrido fora de casa. Placar que, ao fim do tempo regulamentar, foi devolvido graças ao gol marcado por Raí, aos 22 minutos do segundo tempo, de pênalti.
O ano é 1992. E por meio de disputas de pênaltis o título sul-americano foi decidido. Não foi fácil. O rival errou a primeira tentativa, mas, na terceira cobrança, os são-paulinos também desperdiçaram uma chance. No lance seguinte, mais uma vez os argentinos falharam. E, na última série, a estrela do camisa nº 1 do Tricolor brilhou: Zetti defendeu o chute de Gamboa.
O ano é 1992. E veio a consagração: milhares de pessoas invadiram o gramado do Morumbi. O São Paulo se sagrou campeão da Copa Libertadores. Foi o momento de erguer e saudar os heróis, de gritar e pular. Nunca na história do futebol brasileiro houve uma cena como a ocorrida naquela noite, conforme as palavras do locutor de TV da partida. Não era por menos. A América era são-paulina!
O ano é 1992. E a conquista do continente abriu as portas para o Tricolor no Velho Mundo. Na Espanha, O Mais Querido derrubou gigantes, um atrás do outro, com direito a goleadas sobre Barcelona (4 a 1) e Real Madrid (4 a 0). Na bagagem de volta ao Brasil, os troféus Ramón de Carranza, Teresa Herrera e Cidade de Barcelona.
O ano é 1992. E o São Paulo mostrou a todos que, para conquistar o mundo, era preciso primeiro atravessá-lo. Em Tóquio, no Japão, no dia 13 de dezembro, o Tricolor destronou, mais uma vez, o poderoso Barcelona e, pelas mãos do Mestre Telê Santana, e pelos pés do craque Raí, os são-paulinos provaram que não havia melhor equipe no planeta. O São Paulo era campeão do mundo!
O ano é 1992. E ele ainda não havia acabado. Regresso da Terra do Sol Nascente, a equipe tricolor ainda decidiu mais um título: o Campeonato Paulista, novamente com um Morumbi lotado. De ressaca das festas, ou não, o São Paulo superou os rivais do Palmeiras, por 2 a 1, e assegurou mais uma faixa de campeão no peito.
O ano é 1992. O ano eterno, consagrado para todos os são-paulinos, para todos os admiradores do futebol de qualidade, mesmo para rivais e arquirrivais.
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Autor |
MICHAEL SERRA |
Editora |
ONZE CULTURAL |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Capa dura |
Páginas |
224 |
Ano de edição |
2022 |
Número de edição |
1 |