Jean-Jacques Rousseau é um dos maiores pensadores políticos de todos os tempos, título que conquistou, sobretudo, com sua obra do Contrato social. Menos lembradas, ao menos pelo público não especializado, são suas contribuições à música e à literatura - em especial ao romance e ao gênero autobiográfico, que ajudou decisivamente a criar na sua forma moderna. Sua influência nesses campos, no entanto, se não foi tão grande quanto na filosofia política, não deixou de ser muito significativa. Suas ideias sobre a música, por exemplo, por intermédio de Gluck, chegaram até Mozart. Seu romance "A nova Heloísa" foi um fenômeno editorial e cultural ímpar na época. Suas tentativas autobiográficas ajudaram a dar forma a toda uma concepção da subjetividade e a toda uma maneira de entender as relações entre o indivíduo e sociedade. Não se pode negligenciar a influência dessa parte de sua obra: consta que o livro de cabeceira de Robespierre não era exatamente o "Contrato social", a obra política russeauniana por excelência, mas as "Confissões", sua autobiografia. Este livro pretende explorar alguns temas dessa parte da obra de Rousseau, tomando como fio condutor a maneira como essa obra ajuda a criar e fixar uma determinada compreensão do indivíduo. Trata-se de explorar alguns aspectos pré-políticos, por assim dizer, do pensamento rousseauniano, que condicionam a maneira como ele vai, em seguida, pôr o problema político propriamente dito.
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Autor |
Claudio Araujo Reis |
Editora |
EDITORA UNB |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
394 |
Ano de edição |
2005 |
Número de edição |
1 |