Entre goles e tragos nasceu da essência livre da arte solta no universo, onde por vontade própria derrama seus fragmentos no consciente e subconsciente de cada um de nós. Sem assumir forma e distante das separações que a humanidade impõe sobre a própria humanidade, a arte fala, escreve, dança, desenha, esculpe, modela, representa, e se manifesta conforme a faculdade que cada ser traz consigo plugado pelo Grande Espírito. O despertar do artista não tem uma explicação lógica capaz de responder todas as argumentações dos céticos e críticos. A arte está no tudo e no nada, na opulência e na carência, na luz e na escuridão, nos extremos e em todos os opostos. A arte se revela em sonhos e pesadelos, chega e sai sem avisar, onde dispensa o cego olhar. Este punhado de poesias me fez instrumento de sua vontade, onde dedico grande parte ao meu saudoso pai: Antônio Rosário do Amparo. Depois do trabalho duro no porto da cidade descarregando canoas e barcos maiores, e em outros momentos descarregando e carregando caminhões de cacau nos armazéns, a forma de extravasar todas as tensões e dores do corpo se encontrava nos goles de cachaça e nas baforadas de sarí, pakaia ou boró (cigarro preparado artesanalmente com fumo de rolo).
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Autor |
Ademir Amparo |
Editora |
CRV |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
96 |
Ano de edição |
2022 |
Número de edição |
1 |