A psicologia analítica, a etnopsiquiatria e a antropologia demonstraram a presença de “formas” – que Jung chamou “arquétipos” – no inconsciente coletivo: núcleos simbólicos presentes nos mitos, nas criações artísticas, nas religiões e nos sonhos, que alimentam e dão continuidade à vida psíquica ao longo das gerações. A psicologia da educação também deve voltar o olhar para captar o pano de fundo arquetípico e simbólico que tornou possível a transmissão educativa no Ocidente.
Essa tradição destaca o tema da alma, entendida como princípio da própria identidade pessoal. Diante dos fenômenos da proliferação de informações – que circulam em altíssima velocidade, arriscando derrotar a capacidade do indivíduo de decidir e orientar-se – e da tendência a acabar com as diferenças para favorecer a produção e o consumo de bens artificiais, a tarefa fundamental de todo percurso formativo e educativo parece ser ajudar as novas gerações a descobrir o gosto pela liberdade pessoal e a assumir sua consequente responsabilidade.
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Autor |
Paolo Cláudio; Ferliga Risé |
Editora |
EDIÇÕES LOYOLA |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
240 |
Ano de edição |
2019 |
Número de edição |
1 |