O Projeto Rondon durante a ditadura militar é um tema tão relevante quanto ignorado de nossa história recente. Ao analisa-lo com ferramentas de historiador, Gabriel Amato argumenta que os rondonistas constituíam suas práticas por meio do nacionalismo. O interior do país era entendido, a um só tempo, como fonte de brasilidade e espaço vazio que deveria ser conquistado. Esse imaginário possuía um aspecto anticomunista, pois esperava-se que a aula prática de Brasil das operações do Rondon afastaria os jovens de ações contrárias à ditadura. O livro propõe também um duplo questionamento: da memória social, defensora da tese do estudante como oposicionista nato, e de parte da historiografia mais recente, que vê no apoio de certos grupos sociais um consenso em torno do regime. Amato defende, ao contrário, a existência de uma dinâmica social multiforme da ditadura que comportava uma diversidade de atitudes dos estudantes diante do autoritarismo.
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Autor |
Gabriel Amato Bruno de Lima |
Editora |
ALAMEDA EDITORIAL |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
290 |
Ano de edição |
2019 |
Número de edição |
1 |