• Classe operária e literatura

Este ensaio trata do lugar que os operários das minas de carvão conquistaram na literatura francesa do século XIX e seus desdobramentos no século XX. Se, inicialmente, ganham espaço como protagonistas em "Germinal", de Zola, em um segundo momento, espelhando-se nesse romance, tornam-se escritores e passam a ser sujeitos de suas próprias narrativas, poemas, canções, peças de teatro e biografias. A autora debruça-se sobre essa literatura de dimensão claramente política, cujos escritores estavam engajados nas lutas sociais de seu tempo, assumindo a escrita para denunciar as condições de trabalho. A pesquisa também investiga até que ponto a escrita desses trabalhadores constitui, por um lado, um fenômeno de aculturação ou, por outro, um “dever de memória” da assim chamada literatura proletária, a honrar o meio de onde se origina.

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Autor Diana Cooper-Richet
Editora EDITORA UNIFESP
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 200
Ano de edição 2013
Número de edição 1

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Classe operária e literatura

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