A ideia de fazer um projeto a partir dos artigos e crônicas de Gerald Thomas resultou numa obra que desafia os limites entre a literatura e o jornalismo. Antes, o autor tinha seus textos publicados num blog e lá eram reféns da vida corrida e da memória do leitor. Suas reflexões ficavam presas numa rede virtual e no tempo. Em Nada prova nada! há um rompimento com essa barreira temporal, a fim de eternizar a obra deste múltiplo artista. O título nasceu da fala de um personagem criado por G. Thomas e interpretado por Marco Nanini na peça Um circo de Rins e Fígados. A frase representa bem o cenário político atual em que pessoas públicas são flagradas agindo corruptamente, enquanto nada, absolutamente nada, acontece para puni-las. Entre as inúmeras experiências profissionais, G. Thomas trabalhou por seis anos na Anistia Internacional, em Londres. O cargo lhe proporcionou maior aprofundamento no campo político, que se tornou o tema mais decorrente em seus textos e peças. Seu total engajamento na campanha de Obama revela que vive intensamente o mundo, e não adere aos clichês dos que generalizam os movimentos, ou buscam aprisioná-los em delimitações conceituais. O olhar apurado e, principalmente, a singularidade linguística são elementos em destaque na obra do autor, conforme representados em Nada prova nada!. Polêmico, G. Thomas despediu-se público alegando que o teatro não faz mais sentido nos dias de hoje. Este livro, inquieto como o autor, só nos trará uma certeza: impossível ficar indiferente a esse parangolé de idéias.
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| Autor | Gerald Thomas |
| Editora | RECORD |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 238 |
| Ano de edição | 2011 |
| Número de edição | 2 |

