Eis que os jornais noticiam uma gripe perigosa, que alarma a Organização Mundial de Saúde. O que antes nem era considerado doença séria torna-se uma ameaça mortífera. Os primeiros casos foram identificados como tendo ocorrido no Sudeste Asiático. Supostamente tentando evitar uma pandemia, os governos impõem diversas medidas restritivas. A quarentena humana volta com força total. Na China, turistas mexicanos são proibidos de sair do hotel, sob pena de morte. No Canadá, cancela-se a emissão de novos vistos para pessoas dessa região. Mesmo assim, casos da gripe vão sendo aos poucos identificados mundo afora. O primeiro suspeito brasileiro ficou 10 dias isolado em um hospital público. Era um jovem que dias antes havia estado em uma discoteca lotada. Mas, afinal, a quarentena apresenta algum impacto em saúde pública? É capaz de frear uma epidemia? Nenhum estudo científico aponta nesse sentido. Então, por que continua presente como se fosse um remédio amargo e indesejado? Pergunta de difícil resposta. Simples inércia? Hábito? Essa obra investiga as origens da quarentena humana e mostra que é um instrumento poderoso do Estado Absolutista de Exceção. O medo e o pânico coletivos são uma situação propícia para a legitimação da dominação e de cancelamento dos direitos e garantias fundamentais, principalmente quando a mídia incensa e dissemina o pânico e o medo. Para, ao final da epidemia, como já relatado várias vezes na ficção, o que deve prevalecer é a misericórdia, a união e o tratamento do enfermo.
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Autor |
Wanderson Flor Do Nascimento |
Editora |
APPRIS |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
126 |
Ano de edição |
2019 |
Número de edição |
1 |