• Quando não é quase a mesma coisa

No presente trabalho examinamos a atividade de tradução, compreendendo-a como um processo de criação em que o tradutor é um servidor da verdade do autor e suporte da alteridade deste. Não se trata, pois, de fidelidade ao texto, mas de lealdade ao homem que se faz presente no texto. As palavras do autor iluminam o leitor e devem continuar a fazê-lo quando vertidas em outra língua. De outro modo, se adulteradas, dois atos de violência são cometidos simultaneamente: contra o autor e contra o leitor, pois as palavras do autor formam um campo enevoado que tornam curta a visão do leitor. Para realizar o trabalho, tomamos traduções de obras do pensador soviético Lev Semionovitch Vigotski como emblemáticas e, com base na análise de traduções feitas no Brasil, procuramos demonstrar como certos equívocos e descuidos na tradução constituem adulterações de conceitos fundamentais de sua teoria e distorcem seriamente suas ideias. Para a elaboração da tese, procedemos a um amplo levantamento bibliográfico, assim como realizamos um trabalho de cotejamento textual de edições brasileiras e estrangeiras. Foi necessário também o aprofundamento de conceitos apresentados por Vigotski, o que foi feito por meio de pesquisas em fontes russas sobre a trajetória de publicações de alguns de seus textos, de entrevistas com seus familiares e com alguns estudiosos russos da teoria histórico-cultural.

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Autor Zoia
Editora AUTORES ASSOCIADOS
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 272
Ano de edição 2012
Número de edição 1

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