• Permanecer bárbaro

A integração social é tudo o que dizem ser? Não. Neste ensaio provocativo, belo e desafiador, Louisa Yousfi desafia a sabedoria convencional que postula a integração como um bem puro, e mostra como a assimilação de povos pode equivaler à perda de tradições, religião, língua e cultura.

Inspirando-se no importante escritor argelino Kateb Yacine, Yousfi explora formas de resistir à hegemonia cultural e moral do Império. Citando uma ampla gama de referências, desde as personagens de Toni Morrison e Chester Himes, até as letras de rap dos “profetas de rua” Booba e PNL, Yousfi exalta as virtudes de sua identidade bárbara e defende aquelas almas corajosas que recusam-se em ser “domesticadas”.

Discutindo o 11 de Setembro, a era colonial argelina, o tratamento dado pela mídia às celebridades de origem árabe, ou o estatuto de segunda classe dos cidadãos franceses de origem imigrante, a autora se coloca como um espelho intransigente do Ocidente e de suas deficiências morais, como se dissesse: posso ser um bárbaro, mas quem é o verdadeiro monstro?

Com um amplo repertório de referências culturais que solidificam seu argumento, este pequeno livro é uma ferramenta que amplia e enriquece o debate sobre a política cultural anticolonial e sua estética da resistência.

Código: L002-9786554970532
Código de barras: 9786554970532
Peso (kg): 0,125
Altura (cm): 19,50
Largura (cm): 12,50
Espessura (cm): 0,70
Autor Louisa Yousfi
Editora AUTONOMIA LITERÁRIA
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 128
Ano de edição 2025
Número de edição 1

Escreva um comentário

Você deve acessar ou cadastrar-se para comentar.

Permanecer bárbaro