A integração social é tudo o que dizem ser? Não. Neste ensaio provocativo, belo e desafiador, Louisa Yousfi desafia a sabedoria convencional que postula a integração como um bem puro, e mostra como a assimilação de povos pode equivaler à perda de tradições, religião, língua e cultura.
Inspirando-se no importante escritor argelino Kateb Yacine, Yousfi explora formas de resistir à hegemonia cultural e moral do Império. Citando uma ampla gama de referências, desde as personagens de Toni Morrison e Chester Himes, até as letras de rap dos “profetas de rua” Booba e PNL, Yousfi exalta as virtudes de sua identidade bárbara e defende aquelas almas corajosas que recusam-se em ser “domesticadas”.
Discutindo o 11 de Setembro, a era colonial argelina, o tratamento dado pela mídia às celebridades de origem árabe, ou o estatuto de segunda classe dos cidadãos franceses de origem imigrante, a autora se coloca como um espelho intransigente do Ocidente e de suas deficiências morais, como se dissesse: posso ser um bárbaro, mas quem é o verdadeiro monstro?
Com um amplo repertório de referências culturais que solidificam seu argumento, este pequeno livro é uma ferramenta que amplia e enriquece o debate sobre a política cultural anticolonial e sua estética da resistência.
| Código: |
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| Autor |
Louisa Yousfi |
| Editora |
AUTONOMIA LITERÁRIA |
| Idioma |
PORTUGUÊS |
| Encadernação |
Brochura |
| Páginas |
128 |
| Ano de edição |
2025 |
| Número de edição |
1 |