Os Estados Unidos foram os grandes arquitetos do sistema multilateral de comércio na década de 40, assim como os principais protagonistas de todas as mudanças nele ocorridas desde então - incluindo a constituição da OMC durante a Rodada Uruguai do GATT (1986-1994) - e pesarão de forma decisiva nas transformações que este sistema venha a sofrer em um futuro previsível. Com 161 países membros (segundo dados de 2015), a Organização Mundial do Comércio administra uma ampla gama de acordos internacionais cobrindo diversos setores econômicos. Associada à adoção de um mecanismo judicial consideravelmente mais forte e legalista do que o presente em outras instituições internacionais, a orientação do sistema multilateral de comércio em direção à redução de barreiras não tarifárias, movimento que incluiu a expansão para novos terrenos (como normas relativas aos setores de serviços, de investimentos e de propriedade intelectual), fez com que, desde sua criação, a OMC fosse vista por muitos como uma instituição com grande interferência no plano doméstico de seus Estados membros. Devido em parte a essas razões, a instituição tem atraído a atenção de governos e de inúmeros grupos da sociedade civil em todo mundo. Apesar disso, a OMC sofre com impasses nas negociações comerciais da Rodada Doha, que se encontra travada há mais de uma década. Analisar as reflexões sobre a relação entre os EUA e a OMC, como é proposta deste livro, contribui para a compreensão das origens e do funcionamento, como também dos atuais desafios e perspectivas de uma das organizações internacionais mais relevantes da atualidade.
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Autor |
Carolina Preto |
Editora |
APPRIS |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
175 |
Ano de edição |
2015 |
Número de edição |
1 |