• Mulheres na engenharia

Crescemos ouvindo que somos todos iguais, mas, biologicamente e fisicamente, não somos. Assim como não somos melhores nem piores do que ninguém e, por esta razão, as diferenças de gênero não servem de desculpa para segregações. Sexo forte ou fraco não existe e o que temos são pessoas mais ou menos esclarecidas, que compreendem melhor o contexto em que vivem e evoluem, ou se agarram à ignorância dos pré-conceitos. As diferenças biológicas entre homens e mulheres, e o discurso enraizado da sua complementaridade, estruturam a forma como a sociedade, a família e as relações de trabalho são organizadas, o que estabelece um ciclo no qual a divisão sexual do trabalho é claramente prejudicial às mulheres. Apesar dos progressos alcançados, a maioria dos indicadores ainda reflete papéis e expectativas sociais padronizadas em função da tradicional divisão do trabalho em relação ao gênero.
Segundo a Bíblia, a mulher foi criada à imagem e semelhança de Deus e semelhante ao homem no que diz respeito aos atributos relacionados à vida, à dimensão espiritual, consciência, liberdade, ao uso da razão, à noção de justiça e de responsabilidade, convivência comunitária e capacidade de compreendê-los, dentre outros atributos.
Não é o cérebro humano que é inerentemente sexista, mas o mundo em que somos criados. Sugestões sutis de como um “homem” e uma “mulher” devem se comportar moldam nossas atitudes e habilidades, o que é denominado cientificamente por diferenças intrínsecas e inatas.
Existe um talento para comandar e para servir, desagregado da condição ideológica do gênero e, talvez, esse conceito seja essencial para percebermos o cerne da desigualdade a partir do reconhecimento da injustiça. A noção de desigualdade é uma construção histórica e política, profundamente marcada pelo contexto que se vive em determinado momento. As representações generalizadas, socialmente valorizadas e amplamente difundidas sobre o que as mulheres e homens devem ser e fazer influenciam, não só a identidade como as expectativas e escolhas referentes à vida, profissão e futuro, além dos agentes econômicos da sociedade como um todo.
Toda mulher deve ter o direito de andar livre e ser quem ela bem quiser. Ter essa consciência e buscar ações que fortaleçam as mulheres é uma forma de despertar, reconhecendo a opressão e buscando formas de mudar esse cenário.

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Autor Rafaela Baldi Fernandes
Editora APPRIS
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 171
Ano de edição 2021
Número de edição 1

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