• Guerra fria e Brasil

Este livro foi concebido pelo esforço conjunto de três historiadores preocupados em identificar, a partir dos marcos iniciais de interpretação solidificados pelas Ciências Sociais, a agenda antirracista. Eles seguem, ao longo de suas pesquisas, os rastros de ampliação desta agenda que informará as orientações políticas e acadêmicas antirracistas ao longo das décadas de 1950, 1960 e 1970. Este rastreamento historiográfico mostra como foram construídas as balizas para o esforço de “inserção do negro na sociedade de classes”.
Os autores, valendo-se de fontes originais e de farta literatura produzida no Brasil e no exterior, desnudam como a disciplina das Ciências Sociais foi tida como capaz de identificar os pontos essenciais do problema de exclusão do negro e apontar caminhos para a promoção de mudanças sociais, mudanças essas consideradas fundamentais na Guerra Fria para a luta travada contra o perigo totalitário. Trata-se, como poderá ser constatado ao longo da leitura dos três capítulos, intimamente articulados, que compõem este livro, de uma agenda internacional, na qual a “integração do negro na sociedade de classes” constituiu-se como amarra fundamental e que, no Brasil, contou com a relevante contribuição acadêmica de um dos mais respeitados e sérios intelectuais das Ciências Sociais: o sociólogo Florestan Fernandes.

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Autor Wanderson Chaves
Editora ALAMEDA EDITORIAL
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 272
Ano de edição 2020
Número de edição 1

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