Quando uma ciência desponta, segundo C. S. Peirce, ela cresce porque produz nos cientistas uma espécie de amor criativo, expresso na dedicação, ensaio e erro e, sobretudo, persistência naquilo que fazem. Certamente há forças e pressões externas até mesmo perversas que atuam de fora para dentro. Mas é o amor criativo que está no cerne do fazer da ciência. A inteligência artificial (IA) é uma ciência que vem se desenvolvendo há mais de meio século, com muitos altos e baixos até alcançar seu ponto de aplicações bem-sucedidas, infelizmente também rodeadas de efeitos colaterais nefastos. Suas ambivalências, embora acentuadas são típicas de todas as tecnologias, com a diferença de que estamos agora lidando com tecnologias da inteligência desde que teve início a onipresença crescente do computador na vida social. São muitos e multisetoriais os pontos de vista sobre a IA, especialmente depois que a IA generativa, aquela que penetrou no cerne da linguagem humana, se instalou nas sociedades com potencial de penetração na vida profissional e pessoal de cada um de nós. Este livro explora dois pontos de vista direcionados e específicos: a ética da IA e as questões renovadas da criatividade que ela levanta. Embora sejam pontos de vista específicos, eles se desdobram em subdivisões prismáticas daquilo que os constituem e das consequências que provocam no humano, demasiadamente humano.
| Código: | L002-9786550290870 |
| Código de barras: | 9786550290870 |
| Peso (kg): | 0,450 |
| Altura (cm): | 23,00 |
| Largura (cm): | 16,00 |
| Espessura (cm): | 1,00 |
| Autor | Lucia Santaella |
| Editora | ESTAÇÃO DAS LETRAS E CORES |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 299 |
| Ano de edição | 2025 |
| Número de edição | 1 |

