Você provavelmente já presenciou ou ouviu que alguma vez algum professor ou professora rezou um pai-nosso ou ave-maria em sala de aula. O que dificilmente deve ter ouvido é de algum professor entoar ponto cantado de umbanda, louvaria de jurema ou orin do candomblé. A escola, à qual, além do ensino técnico, a sociedade delega a educação e formação cidadã, tem religião própria, longe da laicidade de nossa Constituição Federal. Em nossas cédulas encontramos “Deus seja louvado” e, em partições públicas, não raro, imagens de santo ou cruz, e a laicidade só é evocada quando o diferente, no caso qualquer religião que não judaico-cristã, e mais especificamente as afro-brasileiras, recebe alguma visibilidade, ocupando espaços sócio-historicamente cristãos. Esse apagamento, desde a raiz, isto é, na infância e juventude dos alunos, não ocorre sem violência e, consequentemente, traumas sociais de que toda a sociedade é responsável. Pesquisador, professor, educador e insider das religiões afro-brasileiras, Dr. Patrício Carneiro Araújo expõe as chagas do preconceito nas escolas com análise minuciosa e faz uma síntese do cenário brasileiro quanto aos conflitos decorrentes do descaso político e social institucionalizado que pretere culturas e por conseguinte permite que a escola se torne um espaço de desconstrução da identidade, sobretudo das tradições negras, afro-brasileiras.
| Código: | L002-9788565742214 |
| Código de barras: | 9788565742214 |
| Peso (kg): | 0,300 |
| Altura (cm): | 21,00 |
| Largura (cm): | 14,00 |
| Espessura (cm): | 1,60 |
| Autor | Patrício Carneiro Araújo |
| Editora | ARCHÉ EDITORA |
| Idioma | PORTUGUÊS |
| Encadernação | Brochura |
| Páginas | 300 |
| Ano de edição | 2017 |
| Número de edição | 1 |

