• Entre a crise do político e o nacionalismo revolucionário

Caracas, 5 de março de 2013: a data em que parte do meu objeto de estudo passou do status analítico da vida de um homem, um líder carismático, para um mito. Logo quando fiquei sabendo da morte de Hugo Chávez Frias liguei para meu orientador, o professor Wlamir Silva. “E agora? O que vai ser desse estudo? Será que alguma coisa vai mudar no cenário dos livros didáticos depois de sua morte?”. Meu orientador, sereno como sempre, retrucou minha ânsia de fazimento: “seu trabalho começou agora, fique tranquilo”. O livro didático é uma expressão materializada da consciência histórica, sendo um material que possui centralidade na didática de história, ou seja, que determina uma racionalidade para a orientação prática no tempo. Ele é o resultado das tensões construídas pelas políticas as quais deve se adequar, bem como da visão particular dos seus autores sobre as transformações sócio-temporais. Encarado como um documento, os materiais didáticos permitem uma análise dos usos históricos comumente compartilhados por instâncias ideológicas que compõem a hegemonia (mídia, mercado, políticas curriculares, instituições da sociedade civil, movimentos sociais, etc.), além de evidenciar as escolhas historiográficas dos autores ao realizarem suas opções teóricas. Nesse sentido, as narrativas históricas dos livros didáticos são “grandes trincheiras das guerras culturais” que constituem sentido para a formação da identidade nacional."

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Autor André Luan Macedo
Editora APPRIS
Idioma PORTUGUÊS
Encadernação Brochura
Páginas 185
Ano de edição 2019
Número de edição 1

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