No dia 11 de setembro de 2001 o mundo fez, mais uma vez, intermediado pelos canais da comunicação global, a experiência chocante da contingência da modernidade. O improvável, todavia possível, aconteceu: dois aviões comerciais foram direcionados por terroristas, contra as torres gêmeas da metrópole Nova York. O que a partir deste evento está presente na consciência geral já se anunciava desde os primórdios da industrialização do ocidente: a penetração da sociedade pela ciência e técnica ampliou o horizonte das possibilidades do mundo do homem, de maneira que a frase “Algo é assim, mas, também, poderia ser diferente” parece expressar a essência da modernidade.
Ciência e técnica – e não um projeto político e cultural – revelam-se como o eixo principal da sociedade moderna. A técnica está presente e modificou todas as áreas da vida contemporânea de uma maneira que nossa época pode ser denominada sem problemas: modernidade técnica. Este conceito não desvaloriza sumariamente as concepções político-culturais da modernidade, mas relega-as àquilo que sempre foram: projeções de uma esperança, derivada da história europeia real, que queria realizar a “razão” na história universal. De fato, o projeto inacabado do iluminismo tornou-se o torso das lutas culturais da Europa ocidental e central; lutas tanto contra tradições internas como externas. No entanto, a modernidade tinha e tem também outras possibilidades do que acelerar tecnicamente a ideia da emancipação.
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Autor |
Franz Josef Brüseke |
Editora |
INSULAR |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
288 |
Ano de edição |
2010 |
Número de edição |
1 |