O grande historiador Francisco Iglésias, saudoso amigo, observou que o fundador da Escola de Sociologia e Política de São Paulo "contribuiu decisivamente para criar a imagem do Brasil moderno". Segundo o historiador, Roberto Simonsen encarnou uma concepção esclarecida de "um Brasil emancipado, de um Brasil moderno, um Brasil lúcido, e não um Brasil apegado a velhos chavões". Um lugar privilegiado de apreciação do projeto de Roberto Simonsen para o país encontra-se na sua iniciativa de criar a Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo. Concebida como uma instituição moderna e avançada para o tempo, a Escola, fundada em 1933, revolucionou o modo de reflexão nas Ciências Sociais brasileiras. Esta transformação, de grande vulto para o momento, manifestava-se nos mais diferentes campos: do ensino, da pesquisa, do recorte temático, do financiamento das investigações, da articulação dos diversos estudos e da publicação. Por essas razões, a história das Ciências Sociais no Brasil não se completa, nem se realiza, sem o tratamento das contribuições indeléveis oriundas da Escola de sociologia, que formou um estilo totalmente inusitado de pensar as disciplinas. Apenas a título de ilustração, relembro a pesquisa concebida por Samuel Lowrie e Horace Davis, sobre os trabalhadores da Limpeza Pública de São Paulo, que introduziu uma perspectiva inovadora de tratar a sociedade brasileira.
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Autor |
Júlio Assis Simões |
Editora |
EDITORA ESCUTA |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
208 |
Ano de edição |
2001 |
Número de edição |
1 |