Conhecemos de algum modo a história do tempo em que os portugueses abriram velas aos mares nunca antes navegados e desvelaram novas regiões e novos céus, povos, fauna e flora. O episódio do chamado "Descobrimento" do Brasil e sua posterior colonização foram parte dessa história. Também sabemos que os portugueses construíram um vasto império marítimo-comercial de proporções globais, fixando fortalezas, constituindo entrepostos comercias, tornando-se uma potência militar e econômica entre os séculos XV e XVI. Entretanto poucos conhecem que essa história também foi escrita com instrumentos astronômicos empregados para captar informações sobre a posição dos corpos celestes. Poucos conhecem que as navegações, os descobrimentos e as colonizações levadas a cabo pelos portugueses contaram com o suporte de sofisticados cálculos matemáticos. Também poucos conhecem que a presença portuguesa nas orlas da áfrica, da América e da ásia teve como subsídio milenares estudos sobre o curso dos astros. A coroa e a esfera: cosmografia e poder em Portugal do século XVI nos desvela esse aspecto ainda pouco explorado do império marítimo dos portugueses. Sua leitura nos conduz por uma trama na qual D. João III – rei de Portugal no século XVI – e seu cosmógrafo Pedro Nunes protagonizaram uma poderosa aliança entre uma ciência substancialmente cultivada na época (a Cosmographia) e o centro de um poder imperial cujos tentáculos alcançavam os confins do mundo conhecido.
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Autor |
Geraldo Barbosa Neto |
Editora |
APPRIS |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
138 |
Ano de edição |
2019 |
Número de edição |
1 |