Neste livro, primeiro lançado em língua Portuguesa, problematizam-se temáticas de interface entre, ciência, cultura e sociedade através da filosofia da química, campo disciplinar que surge nos anos 1990 e é, atualmente, um dos mais fecundos. Revela, por exemplo, um paradoxo central, a centralidade marginal da química, ciência importante para a manutenção das sociedades capitalistas, mas não objeto de reflexão no século XX, nem por químicos, nem por filósofos. A ausência de reflexão no campo da Química fez transmitir intuitivamente elementos de sua práxis, como seu sistema de classificação, signo, processos, heurísticas, conhecimento tácito. Adotou tacitamente o positivismo lógico como filosofia e introduziu ambiguidades e paradoxos persistentes em seu currículo, de ser uma ciência, criativa, transgressora, pluralista, relacionista, polissêmica, entretanto, e seu ensino conservador, dedutivo, sinônimo de ciência normal. Por que no século XX, a química não foi objeto de reflexão? Como o sistema pedagógico da química se organiza sem uma reflexão esclarecida? Que ausências marcam o seu discurso? Esta, entre tantas outras perguntas, sustentam a narrativa desta obra.
Código: |
L004-9786587106229 |
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Autor |
Marcos Antônio Pinto Ribeiro |
Editora |
EDIÇÕES UESB |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
248 |
Ano de edição |
2020 |
Número de edição |
1 |