A vida moderna nos leva a perder o sentido de continuidade. Falamos em construção histórica, pátria, herança cultural, mas somos superficiais, não ousamos mergulhar fundo em nossas raízes. Não percebemos como nossa “aparição” em uma sociedade nos liga a um passado que nós desconhecemos e que, se escrutinado, poderia deixar perceber que, para vivermos o aqui e o agora, foi necessário que centenas de outras pessoas existissem, escrevessem suas histórias e seus dramas através das épocas passadas a fim de virar o mundo de ponta cabeça.
Hobbes é um desses iconoclastas. Em sua longa produtiva vida ele mudou o mundo quebrando o paradigma medieval, que perdurava há mais de um milênio, alicerçado no dogma e nos jogou na modernidade. Ele apoiava a monarquia, mas se recusava a ser súdito incondicional.
Defendeu a soberania absoluta sem renunciar o direito à vida, à segurança e à liberdade naquilo que a Lei permitisse. Praticava a religião e, no entanto, abominou o dogmatismo e a supremacia do báculo sobre assuntos políticos.
Nos dias atuais, Bauman, diante do quadro de incerteza e insegurança, convida Hobbes como comensal um tanto incômodo à sua mesa. Vale a pena participar desse banquete.
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Autor |
Francisco Sérgio Marçal Coelho |
Editora |
PACO EDITORIAL |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
376 |
Ano de edição |
2022 |
Número de edição |
1 |