Escrito logo depois da morte de sua filha Paula, vítima de uma doença rara, este livro de memórias é o mais comovente e íntimo de todos os trabalhos de Isabel Allende.
Em 1991, a filha de Isabel Allende, Paula, ficou gravemente doente e foi internada em um hospital na Espanha. A escritora acompanhou o sofrimento de Paula durante meses, em coma provocado por uma doença rara. Ao lado do leito da filha inconsciente, Isabel fez anotações em um caderno, escrevendo coisas com o intuito de lembrar a Paula quem ela era e de onde vinha, imaginando que Paula, ao despertar, poderia ter perdido a memória. A história que Isabel Allende escreve não é somente a sua: é a de sua família, a de seu país, a da América Latina de meados do século 20. De ancestrais bizarros a lembranças da infância; de peripécias da juventude aos anos de chumbo no Chile em plena ditadura militar.
Paula morreu em 6 de dezembro de 1992. No dia 8 de janeiro de 1993, Isabel Allende pegou o material contido nesse caderno, além das 108 cartas que havia trocado com Panchita, sua mãe, no decorrer do ano anterior, releu tudo e foi colocando em ordem cronológica o que havia acontecido. Ao perceber que a morte tinha sido mesmo a única saída para a filha, ela foi organizando em sua cabeça e em seu coração tudo o que havia acontecido. Ao colocar isso no papel, Paula foi ressurgindo viva.
Em Paula, Isabel Allende nos faz rir, chorar, se emocionar, se aterrorizar e celebra a vida com a coragem de uma mulher que soube dar a volta por cima
| Código: |
L002-9786558380030 |
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| Peso (kg): |
0,490 |
| Altura (cm): |
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| Espessura (cm): |
2,10 |
| Autor |
Isabel Allende |
| Editora |
BERTRAND BRASIL |
| Idioma |
PORTUGUÊS |
| Encadernação |
Brochura |
| Páginas |
378 |
| Ano de edição |
2021 |
| Número de edição |
20 |