Marcia Tiburi e Jean Wyllys refletem, em trocas de cartas, sobre as ameaças que os levaram ao exílio e as estranhezas de viver em país estrangeiro
A ascensão de um governo fascista no Brasil após as eleições de 2018 e o crescimento escalonado e obscurantista das redes de ódio, na internet e nas ruas, obrigaram Marcia Tiburi e Jean Wyllys a deixar o país, tendo o exílio como a última alternativa para preservar a própria vida. O que não se pode dizer: experiências do exílio reúne trocas de cartas entre a renomada filósofa e o ex-deputado federal e ativista dos direitos humanos.
Amigos de longa data, eles compartilham nestas correspondências angústias muito parecidas. Contudo, diferem na maneira particular de lidar com contratempos, preocupações e ansiedades. Retirados forçosamente da vida social e da luta política — na qual são referência —, Marcia e Jean refletem sobre a sanha persecutória que os levou ao exílio e as estranhezas de se verem repentinamente vivendo em outro país.
As cartas apontam uma leitura de mundo aguçada para entendermos o nosso momento político, além de confessarem segredos íntimos e temores sinistros que, somados neste livro, revelam um registro emblemático dos riscos à vida que rondam o nosso tempo presente. Especialmente dos perigos em torno das minorias e de quem discorda do alinhamento moral, político e religioso dos antidemocratas radicais.
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L004-9786558020738 |
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Autor |
Jean Mácia; Wyllys Tiburi |
Editora |
CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA |
Idioma |
PORTUGUÊS |
Encadernação |
Brochura |
Páginas |
288 |
Ano de edição |
2022 |
Número de edição |
1 |