A obra traz uma amostra da intrínseca relação entre o jornalismo e o cinema, visto que essa interface constitui-se num espaço relevante de análise, tanto pelas afinidades eletivas existentes entre as narrativas jornalística e cinematográfica, como pela importância que os filmes sobre o jornalismo têm na construção de um imaginário coletivo sobre o profissional e o cotidiano da profissão. Com um percurso analítico, pautado em referenciais dos campos do jornalismo e do cinema, a análise de filmes produzidos pela cinematografia hollywoodiana, entre 1930 e 2000, além de revelar as transformações pelas quais passou a imprensa norte-americana ao longo desse período, estimula, sobretudo, a reflexão sobre os conflitos éticos que afetam diretamente o jornalista na sua lida profissional.